O Instituto de Ciências Penais lamenta profundamente o falecimento da professora Sheila Jorge Selim de Sales, fundadora do ICP.
Sheila foi uma renomada professora de Direito Penal na PUC Minas e UFMG, tendo influenciado uma geração de criminalistas.
Destaca-se que foi a primeira mulher a ocupar o cargo de professora titular de Direito Penal na Faculdade de Direito da UFMG.
Neste momento de dor, o ICP expressa suas condolências e solidariedade à família, amigos e colegas de Sheila.
Comentários
Leonardo Marinho, presidente do ICP: A geração de penalistas que despontou na década de 90 encontrou na Professora Sheila a principal referência acadêmica de Minas Gerais. Suas aulas sobre a Teoria da Pena, na graduação; as disciplinas Teoria Geral da Parte Especial e o Direito Penal Comparado, na Pós-graduação; a correção criteriosa das nossas monografias, dissertações e teses foram fundamentais em nossa formação. Despedimo-nos com saudade, expressando o nosso respeito e admiração. Obrigado por tudo.
Gustavo Silva, ex-presidente do ICP: Nossa associada e amiga Sheila Jorge Selim de Sales era Professora das mais diversas formas. Dos títulos acadêmicos nacionais e internacionais; Da cobrança; Da exigência por excelência, sempre. Mas, também, da que ensina pegando pela mão; que acolhe nas angústias; que liga domingo à noite para perguntar se está tudo bem; que não questiona o orientando na banca de defesa, pois, como dizia, se os méritos da tese são dos candidatos os erros são do orientador. Para ela o título de Professora era pronome de tratamento. Não há Sheila sem alunos e nós alunos não ficaremos sem ela, que continuará presente a cada aula dada ou assistida, artigo ou livro escrito, dissertação ou tese defendida.
Daniela Freitas Marques, professora da UFMG: Querida Sheila, hoje sua alma retornou ao Pai. Elegante, cálida, doce e discreta como a flor de jasmim levada pela brisa do tempo humano. Seus livros marcas perenes de sua inteligência, seus ensinamentos frutos de sua bondade e a sua presença generosa tocaram a vida de todos nós. A ausência existe somente no agora, porque, na eternidade, o seu espírito gentil e bondoso encontrará todos os afetos na morada de Deus.